SABEDORIA DO ORIENTE PRÓXIMO / ADAMEVE EL SALEM
Contos fecundos em riqueza e sabedoria provindos da cultura originária do Oriente Próximo. Vide também os blogs www.francomacom.blogspot.com ; www.joseluizteixeiradoamaral.blogspot.com ; www.tronodesalomao.blogspot.com ; www.sosbrasileiro.blogspot.com e www.maconariaartigos.blogspot.com ; www.minipalavra.blogspot.com - email: adameveelsalem@gmail.com
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Al Ammar e a profecia do vidente

segunda-feira, 18 de março de 2013
HOJE É O DIA "D"

quinta-feira, 14 de março de 2013
AS TRÊS MAIORES REVOLUÇÕES DO MUNDO MODERNO

domingo, 28 de agosto de 2011
PERDÃO: CURA DE TODOS OS MALES
Perdão vem da palavra latina "perdorare" que significa "dar plenamente", em outras palavras: amor. Perdoar é dar ao outro, sentido para que ele reconheça em si, a origem do mal, da ofensa, do perjúrio, etc. Somos nós mesmos que nos ofendemos quando nos deixamos levar pela maldade do nosso próximo. Ao manter-nos distantes, não tem como sermos atingidos por elas e ainda assim poderemos ajudar ao ofensor a elevar-se e atingir um grau superior de perfeição. Em sua origem grega, perdão quer dizer cancelar ou redimir, o que dá no mesmo. No hebraico temos três definições de perdão. A primeira é Saláh por onde o Eterno perdoa a cada um de nós. A segunda é Nasá, onde tanto o Eterno como os seres humanos devem perdoar. A terceira é Kappar ou Kipper, que é expiação, reconciliação e purificação.
Quando uma pessoa guarda uma mágoa, ela carrega consigo um volume de energia negativo e perigoso que pode trazer alterações em suas células, fora em seu corpo neuro-psíquico, que pode afetar todo o seu organismo em geral.
Mas como perdoar, já que não é tão fácil?
Comece primeiramente a perdoando a si mesmo. Perdoe a você mesmo, por todas as faltas que tem feito contra si mesmo. E não são poucas.
Analise profundamente a sua vida, dia a dia e verá como são tantas as agressões que cometemos a nós mesmos.
As vestes do verdadeiro sacerdote são seus pensamentos, palavras e obras. Cuidando delas com muito zelo, obteremos nosso perdão.
Depois comece a perdoar as pequeninas faltas que os outros nos fazem a cada dia. As bem miudinhas mesmo.
Com o tempo, após muito treinamento alcançaremos a graça e o dom do PERDÃO.
domingo, 31 de julho de 2011
A CHAVE QUE ABRIA TODAS AS PORTAS
Esta parábola não é minha e seu autor pode ter-se escondido atrás das cortinas de um templo rosacruz. Inspirei-me num respeitavel mestre rosacruz da AMORC (Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis). Talvez tenha sido um rosacruz antigo (Salutem Punctis Triangulum / Alta Pacem), mas vamos conhecê-la ou reconhecê-la, através de minha inspiração.
Existia um homem muito curioso cujo maior anseio era abrir qualquer porta, cadeado ou cofre que encontrasse pela frente. Em suas primeiras tentativas confeccionou uma chave mixa, depois de sorrateiramente acompanhar um chaveiro despercebido, em seu trabalho diário.
Conseguiu primeiramente abrir as portas de sua casa. Com isto aumentou sua curiosidade. Um vizinho de frente. Morava sozinho. Não falava com ninguém. Não recebia visitas. Bom dia e boa tarde nem murmúrio apenas.
Já conhecia sua rotina. Saía bem cedo e voltava à tarde com suas sacolas de marca. Trancava-se e abria-se por dentro um silêncio sepulcral.
Às oito horas entrou por seu portão principal. A porta. Sala magnífica. Peças antigas por todas as partes. Um colecionador voraz. O quarto foi só um giro. Um enorme cofre de no mínimo trezentos quilogramas. Esfregou, esfregou e pronto: abra cadabra! O cofre se abriu reluzindo uns dez milhões em jóias e ouro.
Fechou-o. Trancou direitinho a porta do quarto. Da sala. Do portão.
Andava noturnamente em busca de velhas casas abandonadas. Abriu-as todas. Conheceu-as por dentro cheirando seus passados.
Fez uma viagem internacional e abriu um velho castelo à beira de uma praia ibérica. Sons templários rangeram com as chaves.
Voltou. Comprava cadeados novos e abria-os. Compravava fechaduras novas e abri-as.
Começou a viajar em busca das portas mais bisonhas possiveis. Um casarão medieval. Tentou, tentou e não conseguiu.
Disfarçadamente começou a conversar com os velhos das praças, sobre chaves, portas e seus mistérios.
Um velho lhe falou que entre eles fazia tempo que não vinha jogar dominó, um ancião, ex-ladrão, que possuia uma chave que abria qualquer tipo de porta.
De tanto insistir deram-lhe o endereço do traquina. Desceu a ladeira rodeada de samambaias. No final apareceu uma casinha de telhas cumbucas. De dentro uma voz sussurrou: "Pode entrar! A porta está aberta!". A figura parecia ter ressurgido de um filme de Fellini. Cabeça branca, encurvada. Semblante de profeta. Fora um exímio ladrão. Roubara o cofre do Banco Central!
Depois de tanta conversa, suas mãos trêmulas apresentaram-lhe a chave que abria qualquer tipo de porta: "Foram vinte anos de prisão! Ela está aí como a única companheira de minha vida. Ela e eu fomos fiéis um ao outro! Já estou velho e não sou mais dado a aventuras. Pode levá-la para você!"
Despediu-se do velho, deixando sobre uma mesa uma soma de dinheiro, que daria para ele atravessar a eternidade. Dinheiro era o que não lhe faltava. Além de ter recebido farta herança, era bom aplicador.
Voltou ao velho casarão medieval e nada. Não conseguiu abrir sua porta. Tentou milhares de vezes.
Regressou ao ancião e contou-lhe o fato e ainda reclamou que a chave era falsa. Não confiava em ladrão.
O velho se dispos a ir até ao casarão. Com muita dificuldade entrou em seu carro.
Chegando até ao casarão, colocou a chave na fechadura, deu algumas voltas e pronto! A porta se abriu!
"Como? Eu tentei isto vários vezes e não consegui!"
O velho olhou-o em seus olhos e disse-lhe: "Escute meu amigo, esta chave é a chave de um ladrão e você não é ladrão!"
Meus leitores, feliz o rosacruz da AMORC que propagou esta parábola. A mesma coisa acontece conosco e com muitas pessoas todas os dias. Não adianta você ter um livro sagrado nas mãos. Não acrescenta nada em sua vida você lê-lo e relê-lo literalmente, se não for correlato com ele! Quantas pessoas tem as mesas cheias de bíblias. Dizem que comem nas casas dos pastores, mas perseguem com maldade aos outros, por inveja, sem um mínimo de piedade. Chegam mesmo a levar seus subordinados à doença, ao afastmento do serviço. À tristeza e ao caos da depressão. Mas a mão do Altíssimo os ampara, ao mesmo tempo em que faz sua justiça sobre o torturador.
Se o seu espírito não estiver atrelado ao espírito da palavra viva, as letras serão mortas. Você não conseguirá abrir a porta!
Existia um homem muito curioso cujo maior anseio era abrir qualquer porta, cadeado ou cofre que encontrasse pela frente. Em suas primeiras tentativas confeccionou uma chave mixa, depois de sorrateiramente acompanhar um chaveiro despercebido, em seu trabalho diário.
Conseguiu primeiramente abrir as portas de sua casa. Com isto aumentou sua curiosidade. Um vizinho de frente. Morava sozinho. Não falava com ninguém. Não recebia visitas. Bom dia e boa tarde nem murmúrio apenas.
Já conhecia sua rotina. Saía bem cedo e voltava à tarde com suas sacolas de marca. Trancava-se e abria-se por dentro um silêncio sepulcral.
Às oito horas entrou por seu portão principal. A porta. Sala magnífica. Peças antigas por todas as partes. Um colecionador voraz. O quarto foi só um giro. Um enorme cofre de no mínimo trezentos quilogramas. Esfregou, esfregou e pronto: abra cadabra! O cofre se abriu reluzindo uns dez milhões em jóias e ouro.
Fechou-o. Trancou direitinho a porta do quarto. Da sala. Do portão.
Andava noturnamente em busca de velhas casas abandonadas. Abriu-as todas. Conheceu-as por dentro cheirando seus passados.
Fez uma viagem internacional e abriu um velho castelo à beira de uma praia ibérica. Sons templários rangeram com as chaves.
Voltou. Comprava cadeados novos e abria-os. Compravava fechaduras novas e abri-as.
Começou a viajar em busca das portas mais bisonhas possiveis. Um casarão medieval. Tentou, tentou e não conseguiu.
Disfarçadamente começou a conversar com os velhos das praças, sobre chaves, portas e seus mistérios.
Um velho lhe falou que entre eles fazia tempo que não vinha jogar dominó, um ancião, ex-ladrão, que possuia uma chave que abria qualquer tipo de porta.
De tanto insistir deram-lhe o endereço do traquina. Desceu a ladeira rodeada de samambaias. No final apareceu uma casinha de telhas cumbucas. De dentro uma voz sussurrou: "Pode entrar! A porta está aberta!". A figura parecia ter ressurgido de um filme de Fellini. Cabeça branca, encurvada. Semblante de profeta. Fora um exímio ladrão. Roubara o cofre do Banco Central!
Depois de tanta conversa, suas mãos trêmulas apresentaram-lhe a chave que abria qualquer tipo de porta: "Foram vinte anos de prisão! Ela está aí como a única companheira de minha vida. Ela e eu fomos fiéis um ao outro! Já estou velho e não sou mais dado a aventuras. Pode levá-la para você!"
Despediu-se do velho, deixando sobre uma mesa uma soma de dinheiro, que daria para ele atravessar a eternidade. Dinheiro era o que não lhe faltava. Além de ter recebido farta herança, era bom aplicador.
Voltou ao velho casarão medieval e nada. Não conseguiu abrir sua porta. Tentou milhares de vezes.
Regressou ao ancião e contou-lhe o fato e ainda reclamou que a chave era falsa. Não confiava em ladrão.
O velho se dispos a ir até ao casarão. Com muita dificuldade entrou em seu carro.
Chegando até ao casarão, colocou a chave na fechadura, deu algumas voltas e pronto! A porta se abriu!
"Como? Eu tentei isto vários vezes e não consegui!"
O velho olhou-o em seus olhos e disse-lhe: "Escute meu amigo, esta chave é a chave de um ladrão e você não é ladrão!"
Meus leitores, feliz o rosacruz da AMORC que propagou esta parábola. A mesma coisa acontece conosco e com muitas pessoas todas os dias. Não adianta você ter um livro sagrado nas mãos. Não acrescenta nada em sua vida você lê-lo e relê-lo literalmente, se não for correlato com ele! Quantas pessoas tem as mesas cheias de bíblias. Dizem que comem nas casas dos pastores, mas perseguem com maldade aos outros, por inveja, sem um mínimo de piedade. Chegam mesmo a levar seus subordinados à doença, ao afastmento do serviço. À tristeza e ao caos da depressão. Mas a mão do Altíssimo os ampara, ao mesmo tempo em que faz sua justiça sobre o torturador.
Se o seu espírito não estiver atrelado ao espírito da palavra viva, as letras serão mortas. Você não conseguirá abrir a porta!
domingo, 5 de junho de 2011
BEM AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO, PORQUE DELES É O REINO DOS CÉUS (MAT. 5.3)
Em primeiro lugar, antes de explicar com profundidade de pensamento o sentido desta frase, permitam-me relembrar que em lugar algum de seu Evangelho, IOCHUA afirmou ser Deus. ELE sempre se identificou como Filho de Deus. Em todas as suas palavras, ele se dirige ao PAI, não contrariando de forma alguma o primeiro mandamento que o Eterno IEVE/ELOHIM/ADONAI/EL SHADAI nos legou no Torá.
Porém, vem a pergunta fundamental desta frase: como pode um pobre de espírito ser herdeiro do Reino de Deus?
Irmãos e Irmãos, os pobres de espírito a quem o Rabino nos refere, não são os ignorantes, nem os caluniadores, nem os de pouco conhecimento catedrático. Não, de forma nenhuma são estes.
É preciso se libertar das amarras do ego e das ciladas do saber humano, para conseguir adentrar-se na sabedoria profunda cujas raízes se distanciam no tempo.
IOCHUA está referindo-se àquelas pessoas que possuem a sabedoria da simplicidade, da humildade, da tolerância, da espiritualidade; que estão libertadas da riqueza aparente dos desejos, das ambições, do egoismo, das vaidades e das ilusões deste mundo passageiro.
Um ganancioso e cheio das características negativas acima não é um pobre de espírito, no sentido do sermão do monte. Um indivíduo com poucas posses materiais ou de conhecimento, se invejar um rico ou um intelectual, também passa a ser o contrário do que o sermão adverte.
Nem sempre todas as riquezas materiais são frutos do trabalho honesto, assim como as palavras de muitas pessoas são resultados desonestos de sua miséria espiritual. Este tipo de pobreza espiritual não se correlaciona com as palavras acima do Mestre. Por exemplo, a inveja é não querer ver a verdade do outro, ou em outras palavras é ver com maus olhos. Portanto, uma enorme pobreza de espírito, no sentido sintático da palavra, mas não é este sentido verbal que o Rabino se refere em seu Sermão.
Lembre-se: "Bem aventurados os limpos de coração, porque eles verão ao Pai". São estes os pobres de espírito que Ele afirma em suas palavras sábias. São aqueles que esvaziaram suas mentes e seus corações de todas as maldades deste mundo terreno, independentes de serem ricos honestos ou pobres trabalhadores. Ficaram aparentemente pobres, mas espiritualmente ricos!
Porém, vem a pergunta fundamental desta frase: como pode um pobre de espírito ser herdeiro do Reino de Deus?
Irmãos e Irmãos, os pobres de espírito a quem o Rabino nos refere, não são os ignorantes, nem os caluniadores, nem os de pouco conhecimento catedrático. Não, de forma nenhuma são estes.
É preciso se libertar das amarras do ego e das ciladas do saber humano, para conseguir adentrar-se na sabedoria profunda cujas raízes se distanciam no tempo.
IOCHUA está referindo-se àquelas pessoas que possuem a sabedoria da simplicidade, da humildade, da tolerância, da espiritualidade; que estão libertadas da riqueza aparente dos desejos, das ambições, do egoismo, das vaidades e das ilusões deste mundo passageiro.
Um ganancioso e cheio das características negativas acima não é um pobre de espírito, no sentido do sermão do monte. Um indivíduo com poucas posses materiais ou de conhecimento, se invejar um rico ou um intelectual, também passa a ser o contrário do que o sermão adverte.
Nem sempre todas as riquezas materiais são frutos do trabalho honesto, assim como as palavras de muitas pessoas são resultados desonestos de sua miséria espiritual. Este tipo de pobreza espiritual não se correlaciona com as palavras acima do Mestre. Por exemplo, a inveja é não querer ver a verdade do outro, ou em outras palavras é ver com maus olhos. Portanto, uma enorme pobreza de espírito, no sentido sintático da palavra, mas não é este sentido verbal que o Rabino se refere em seu Sermão.
Lembre-se: "Bem aventurados os limpos de coração, porque eles verão ao Pai". São estes os pobres de espírito que Ele afirma em suas palavras sábias. São aqueles que esvaziaram suas mentes e seus corações de todas as maldades deste mundo terreno, independentes de serem ricos honestos ou pobres trabalhadores. Ficaram aparentemente pobres, mas espiritualmente ricos!
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